O MAR

O MAR
O MAR, O SOL E A GRAMA - Essa linda paisagem da natureza que nossos olhos conseguem enxergar com perfeição, foi Deus que deixou. Muito mais do que admiração, ele quer que nós consigamos preservar, e ensinar aos nossos filhos, netos e bisnetos a importância da Natureza em nossas vidas, bela e pura. Tenhamos respeito pela criação divina meus irmãos, valerá a pena!!

domingo, 4 de setembro de 2011


Allan Kardec

Nascido em Lião, a 3 de outubro de 1804, de antiga família que se distinguiu na magistratura e no foro, Allan Kardec (Léon-Hippolyte-Denizart Rivail ) não seguiu a carreira dos Avoengos, sentindo-se, desde os verdes anos, atraído pelos estudos da ciência e da filosofia.

Matriculado na escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais aplicados discípulos daquele eminente professor e um dos mais zelosos propagadores do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu na reforma dos estudos de Alemanha e de França.

Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino por vocação e especiais aptidões, desde os quatorze anos ensinava aos condiscípulos menos adiantados o que ia aprendendo. Foi com essas lições que se lhe desenvolveram as idéias, que mais tarde deveriam colocá-lo entre os homens do progresso e do livre pensamento.

Nascido na religião Católica, mas educado no Protestantismo, serviram-lhe os atos de intolerância por que passou, de incentivo, em boa hora, ao pensamento de uma reforma religiosa, na qual trabalhou, em silêncio, por dilatados anos, procurando alcançar o meio de unificar as crenças, sem que pudesse descobrir, entretanto, o elemento indispensável para a solução do grande problema. Foi o Espiritismo que, mais tarde, lhe facultou esse meio, imprimindo-lhe aos trabalhos particular orientação.

Concluídos os estudos, tornou à França; possuindo profundo conhecimento da língua alemã, traduziu para ela diferentes obras de educação e moral, entre as quais , o que é característico, as de Fénelon, que mui particularmente o seduziram. Era membro de muitas sociedades científicas e entre elas a da Academia Real de Arras, que, no concurso de 1831, lhe coroou uma notável memória acerca da questão: Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?

De 1835 a 1840, fundou em sua casa, na rua Sévres, cursos gratuitos de física, química, anatomia comparada, astronomia, etc.- empresa digna de encômios em qualquer tempo, mas principalmente numa época em que bem poucos eram os interessados que se aventuravam pôr aquela senda. Sempre empenhado em tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou , ao mesmo tempo, um método engenhoso para aprender a contar e um quadro mnemônico da história de França, cujo objetivo era fixar na memória as datas dos mais notáveis acontecimentos, bem como os descobrimentos que ilustram cada reinado.

Entre as numerosa obras de educação, podemos citar as seguintes: Plano para o Melhoramento da Instrução Pública, 1828. Curso Prático e Teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso de professores e de mães de família, 1829. Gramática Francesa Clássica, 1831. Manual para Exames de Capacidade. Soluções Racionais de Questões e Problemas de Aritmética e de Geometria, 1846. Catecismo Gramatical da Língua Francesa, 1848. Programa dos Cursos Ordinários de Física, Química, Astronomia, Fisiologia (que ele dava no Liceu Polimático).

Pontos para os exames da Câmara Municipal e da Sorbonne, acompanhados de instruções especiais sobre as dificuldades ortográficas, 1849, obra muito estimada na ocasião da qual ainda recentemente se faziam novas edições. Antes que o Espiritismo lhe viesse popularizar o pseudônimo de Allan Kardec, havia ele, como se vê, sabido ilustrar-se com trabalhos de natureza mui diversa, os quais tinham pôr finalidade esclarecer a massa popular, prendendo-a ainda mais ao sentimento de família e ao amor de pátria. Em 1855, quando se começou a tratar das manifestações de Espíritos, Allan Kardec dedicou-se a perseverantes observações do fenômeno e cuidou principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas; entreviu de longe o princípio de novas leis naturais; aquelas que regem as relações entre o mundo visível e invisível.

Reconheceu, nas manifestações deste, uma das forças da natureza, cujo conhecimento devia projetar luz a uma infinidade de problemas considerados insolúveis. Finalmente percebeu a relação de tudo aquilo com pontos de vista religiosos. As suas principais obras acerca da nova matéria são: O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica, cuja a primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857. O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica, publicada em janeiro de 1861. O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral , publicada em abril de 1864. O Céu e o Inferno, ou A Justiça de Deus segundo o Espiritismo, agosto de 1865. A Gênese, os Milagres e as Predições, janeiro de 1868.

A Revista Espírita, órgão de estudos psicológicos, publicação mensal começada em 1 de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1 de abril de 1858, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Societé parisiense des études spirites, cujo o fim exclusivo era o estudo de tudo quanto pudesse contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu admiravelmente da pecha de haver escrito sob a influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e severo, observara os fatos e das observações deduziu as leis que os regem; foi o primeiro que, a propósito desses fatos, estabeleceu teoria e constituiu em corpo de doutrina , regular e metódico. Demonstrando que os fatos, falsamente chamados sobrenaturais, são sujeitos as leis, os subordinou à categoria dos fenômenos da natureza, e fez ruir, assim, o último reduto do maravilhoso, que é uma das causas da superstição.

Durante os primeiros anos de preocupação com os fenômenos espíritas, foram estes mais objeto de curiosidade que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez com que fossem encarados pôr outra face: desprezaram-se as mesas falantes, que tinham sido o prelúdio e se ligou o fenômeno a um corpo de doutrina, que compreendia questões concernentes à humanidade. Da aparição do livro data a verdadeira fundação do Espiritismo, que até então só possuía elementos esparsos, sem coordenação, e cujo o alcance não tinha sido compreendido pôr todos. Também foi desde aquela época que a doutrina prendeu a atenção dos homens sérios e adquiriu rápido desenvolvimento. "Em poucos anos, as idéias espíritas contavam com numerosos aderentes nas classes sociais e em todos os países.

O êxito, sem precedentes, é obra da simpatia que essas idéias encontram, mas também é devido, em grande parte, à clareza característica dos escritos de Allan Kardec. "Abstendo-se das fórmulas abstratas da metafísica, o autor soube fazer-se sem fadiga, condição essencial para a vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos de controvérsia, a sua argumentação, de uma lógica cerrada, oferece pouco material à contestação e predispõe o antagonista à convicção. "As provas materiais, que o Espiritismo fornece tanto da existência da alma como da vida futura, derrocam as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos da doutrina, o qual decorre do precedente, é o da pluralidade das existências, já entrevista pôr inúmeros filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, pôr Jean Reynaud, Charles Fourier, Eugène Sue e outros; mais tinha ficado no estado de hipótese, ao passo que o Espiritismo demonstra a sua realidade e prova que é um dos atributos essenciais da humanidade.

Desse princípio decorre a solução de todas as anomalias aparentes da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais. O homem sabe assim donde vem, para onde vai, para que fim está na Terra e pôr que sofre aqui. "As idéias inatas explicam-se pelos conhecimentos adquiridos em vidas anteriores; o caminhar dos povos explica-se pelos homens do tempo passado, que voltam a esta vida, depois de terem progredido; as simpatias e as antipatias, pela natureza das relações anteriores, relações que ligam a grande família humana de todas as épocas aos altos princípios da fraternidade, da igualdade, da liberdade e da solidariedade universal, têm pôr base as mesmas leis a Natureza e não mais uma teoria.

Em vez do princípio: Fora da Igreja não há salvação, que mantém a divisão e a animosidade entre diferentes seitas e que tanto sangue tem feito correr- o Espiritismo tem pôr máxima: Fora da caridade não há salvação, isto é, a igualdade dos homens perante Deus, a liberdade da consciência, a tolerância e a benevolência mútuas. Em vez da fé cega, que aniquila a liberdade de pensar, ensina: a fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade; para a fé é preciso uma base e esta é a inteligência perfeita do que se deve crer; para crer não basta ver, é preciso sobretudo compreender; a fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que produz hoje o maior número de incrédulos, pôr querer impor-se. Exigindo a alimentação das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e i livre arbítrio.(Evangelho segundo o Espiritismo).

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a iniciar o trabalho e o último a deixá-lo, Allan Kardec sucumbiu a 31 de março de 1869, em meio dos preparativos para mudar de domicílio, como lho exigia a extensão considerável das múltiplas ocupações. Numerosas obras, que tinha em mão, ou que só esperavam oportunidade para vir a lume, provar-lhe-ão um dia a magnitude das concepções. Morreu como viveu: trabalhando. Desde longos anos sofria do coração, que reclamava, como meio de cura, o repouso intelectual, com pequena atividade material. Ele, porém, inteiramente entregue às obras, negava-se a tudo o que lhe roubasse um instante das suas ocupações de predileção. Nele, como em todas as almas de boa têmpera, a lima do trabalho gastou o aço do invólucro. O corpo, entorpecido, recusava-lhe os serviços; mas o espírito, cada vez mais vivaz, mais enérgico, mais fecundo, alargava-lhe o círculo da atividade.

Na luta desigual a matéria nem sempre podia resistir.

Um dia foi vencida: o aneurisma rompeu-se e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem desapareceu da terra, mas o seu grande nome tomou lugar entre as ilustrações do século e um culto espírito foi retemperar-se no infinito, onde aqueles, que ele próprio havia consolado e esclarecido, lhe esperavam a volta com impaciência. "A morte, dizia mui recentemente, a morte amiúda os golpes na falange dos homens ilustres!... A quem virá ela agora libertar?" Foi ele, depois de tantos outros, retemperar-se no espaço e buscar outros elementos para renovar o organismo gasto pôr uma vida de labores incessantes. Partiu com aqueles que virão a ser os luminares da nova geração, a fim de voltar com eles para continuar e concluir a obra que deixou confiada a mãos dedicadas. O homem deixou-nos, mas a sua alma será sempre conosco.

É um protetor seguro, uma luz a mais, um labutador infatigável, que foi aumentar as forças das falanges do espaço. Como na terra, saberá moderar o zelo dos impetuosos, secundar as intenções dos sinceros e dos desinteressados, estimular os vagarosos - saberá enfim, sem ferir a ninguém, fazer com que todos lhe ouçam os mais convenientes conselhos. Ele vê e reconhece agora o que ainda ontem apenas previa. Não mais está sujeito às incertezas e aos desfalecimentos e contribuirá para participarmos das suas convicções, fazendo-nos alcançar a meta, dirigindo-nos pelo bom caminho, tudo nessa linguagem clara, precisa, que constitui um característico nos anais literários.

O homem, nós o repetimos, deixou-nos, mas Allan Kardec é imortal, e a sua memória, os trabalhos, o Espírito, estarão sempre com aqueles que sustentarem com firmeza e elevação a bandeira, que ele sempre soube fazer respeitar. Uma individualidade pujante construiu o monumento. Esse monumento será para nós na Terra a personificação daquela individualidade.

Não se congregarão em torno de Allan Kardec: congregar-se-ão em torno do Espiritismo, que é o monumento pôr ele erigido. Através dos conselhos dele, sob a sua influência, caminharemos com passo firme para essas fases venturosas prometidas à humanidade regenerada. (Revue Spirit. Maio 1869).

Meditação


PARA E MEDITA !

           Irmão apressado e confuso, para um pouco, esquece por um momento os problemas da vida
material e penetra no centro de ti mesmo, onde reina o silêncio, e medita sobre a tua condição humana,
sobre tua personalidade, e indaga por que te conturbas às vezes e te afastas do verdadeiro caminho.

            Sei que desejas acertar, sei que teu maior anseio é encontrar-te contigo mesmo e te conhecer,
mas se continuares assim nessa azáfama, nesse torvelinho de emoções descabidas, sofrerás as consequências desses desvarios e perambularás ainda por séculos, nessa mesma estrada cheia de imprevistos onde a criatura geme e se contorce em agonia.

            O mundo é belo e a vida é maravilhosa para quem se aprofundou em si mesmo, se encontrou e
 já sabe quem é, de onde veio e para onde vai. Mas para quem não pensa em ceder alguns minutos do
seu dia para uma acareação consigo mesmo, para um colóquio com o Pai, em busca de ajuda, de
conhecimentos, de orientação, a fim de poder atravessar estradas às vezes pontilhadas de precipícios,
 não haverá na certa, em sua vida, senão raros momentos de felicidade... felicidade fugidia, que se limita
 à satisfação de caprichos terrenos que são insaciáveis; quanto mais abastecidos, mais vorazes se tornam
, trazendo assim decepções, ambições desmedidas que conduzem o homem ao caos.

            A cada dia deves fazer uma parada, ainda que por minutos, para uma conversa com Jesus, nosso
Mestre, nosso médico, nosso melhor amigo. Ele nos aguarda em todos os momentos e nos estreita em
 seus braços mesmo que estejamos cobertos de lepra, de ouro e de todos os vícios.
Ele nos afagará e nos dirá como disse à mulher adúltera: “ — Vai e não tornes a pecar”.
            Amigo, a vida terrena, quando não vivida com a finalidade de aprendizado constante,
é um pesadelo.
 
            Nossos desejos materiais, nossas ambições, são por demais fugazes!
            A entrega total da nossa conversa de alguns minutos com Ele, o desabafo de nossas
mágoas, nossos anseios, isto nos deixa uma paz que por nada se compra na Terra. Já não desejamos
nada, porque temos certeza de que aquilo de que precisamos realmente, para nossa evolução,
virá até nós na hora certa. Nada mais tememos. Estamos serenos, confiantes. Tudo dentro e fora de nós é paz.

            Se nos descondicionarmos, se pararmos alguns momentos para meditar e orar, as chamas
 das tentações do mundo não nos atingirão e poderemos como Paulo de Tarso dizer: “Já não sou eu
 quem vive. É o Cristo que vive em mim”.

            Luz, muita luz para teu espírito e que, no futuro, possas realizar o programa que acabamos
 de expor.

            Que o Senhor dos mundos te envolva em suas mais puras vibrações e assim te lembres de
 parar e meditar entrando em sintonia com os planos mais altos, de onde te virá entendimento para
 compreender as mensagens que virão a ti.

(De “... A Verdade e a Vida”, de Cenyra Pinto)
     

Direferença entre espiritismo e outras crenças



Espiritismo

O espiritismo popularmente conhecido no Brasil como Doutrina Espírita ou Kardecismo, foi codificado na segunda metade do século XIX pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, que para fins de difusão dessestrabalhos sobre o tema, adotou o pseudônimo de "Allan Kardec".

O termo "kardecista" não costuma ser o usado por parte dos adeptos, que reservam a palavra "espiritismo" apenas para a doutrina tal qual codificada por Kardec, afirmando não haver diferentes vertentes dentro do espiritismo, e denominando correntes diversas de "espiritualistas". Estes adeptos entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só, o que tornaria redundante o uso do termo "espiritismo kardecista". As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas, num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas.

Na obra O Espiritismo na sua mais simples expressão Allan Kardec afirma:

O objetivo essencial do Espiritismo é melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual. “O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”.

No livro O Que é o Espiritismo Kardec esclarece: "O Espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus invólucros materiais. São os seres a que chamamos Espíritos, seres que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens sem que estes o percebam, uma grande influência, e desempenham papel muito ativo no mundo moral e mesmo, até certo ponto, no físico".

O Espiritismo não descobriu nem inventou os Espíritos, como não descobriu o mundo espiritual, no qual se acreditou em todos os tempos; todavia, ele o prova por fatos materiais e o apresenta em sua verdadeira luz, desembarançando-o dos preconceitos e ideias supersticiosas, filhos da dúvida e da incredulidade.

Em O Espiritismo na sua mais simples expressão Kardec ainda esclarece: "As instruções dadas pelos Espíritos de ordem elevada sobre todos os assuntos que interessam à humanidade e as respostas que deram às perguntas que lhes formulamos foram recolhidas e coordenadas cuidadosamente e constituem toda uma ciência, toda uma doutrina moral e filosófica com o nome Espiritismo. O Espiritismo é, pois, a doutrina fundada na existência, nas manifestações e no ensinamento dos Espíritos. Esta doutrina acha-se exposta de maneira completa no Livro dos Espíritos, em seu aspecto filosófico, no Livro dos Médiuns, em sua parte prática e experimental, e no Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu aspecto moral”. Isto posto, vejamos a seguir, consoante as palavras do próprio Codificador, como se entende o tríplice aspecto do Espiritismo, ou seja, ciência, filosofia e religião.

Ciência: Trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal
Filosofia: Devido o estudo que faz do homem, de seus problemas, de sua origem e de sua destinação. Que somos? Donde viemos? Para onde vamos? - eis as clássicas perguntas que a filosofia tradicional sempre formulou e a filosofia espírita responde com notável clareza.
Religião: Estabelece um laço moral entre os homens, conduzindo-os em direção ao Criador, mediante a vivência dos ensinamentos morais do Cristo.
Candomblé, Quimbanda e Umbanda

 No imaginário popular, especialmente daqueles pouco informados sobre estas religiões, Candomblé, Kimbanda, Umbanda são “tudo a mesma coisa”, “tudo macumba!”, não reconhecendo cada uma como credo distinto, como se não houvesse diferença entre suas teologias, liturgias e origens históricas. Porém, o estudo, ainda que superficial revela que as três não se confundem; ao contrário, diferem significativamente em suas características essenciais e o único fato que têm em comum é a adoção de elementos da cultura religiosa afro-brasileira e, por brasileira, entenda-se catolicismo no molde português colonial.


Diferenças em Linha Gerais
Candomblé, Quimbanda e Umbanda distinguem-se:


1. pelas natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas;
2. pelos procedimentos do culto;
3. pelos elementos culturais componentes do sincretismo;
4. e, finalmente, pelo uso que se faz das forças metafísicas acionadas.

Considerando estes aspectos, notar-se-á, imediatamente, que o Candomblé difere da Quimbanda e da Umbanda de forma mais enfática enquanto Quimbanda e Umbanda são muito mais próximas.

No Candomblé , os cultuados, os Orixás (ou Orijás) são considerados deuses; na Quimbanda e na Umbanda, ainda que o culto também invoque e evoque Orixás, estes são considerados meros espíritos ancestrais mais antigos ao lado de numerosas outras entidades representativas de ancestrais mais modernos e/ou contemporâneos.

No Candomblé,  os deuses, desde de sua origem em terras africanas, também são ancestrais porém sua antiguidade remonta a tempos imemoriais. São como os heróis e deuses gregos, grandes reis, guerreiros e personagens que viraram mitos, foram mitificados e, assim, alcançaram a condição de divindades.  O mesmo processo que originou o panteão greco-romano. Muito além da fantasia popular, os deuses gregos também foram personagens fundadores de Civilizações, de um tempo antediluviano, como Poseidon (ou Netuno) que, segundo a tradição relatada por Platão, em Crítias, foi o último rei Atlante da última grande ilha remanescente da lendária Atlântida.

Na Quimbanda e na Umbanda , os ancestrais são vistos como antepassados mesmo, pessoas mortas, homens e mulheres proeminentes e/ou sábios ou, ainda, perversos. São Espíritos que baixam no culto (evocação, sem incorporação) ou incorporam nas pessoas (invocação) a fim de atuar no mundo dos vivos.

A Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso claramente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal e, além de para espíritos humanos desencarnados, como na Umbanda, também se utiliza de seres não-humanos: larvas ([criações da mente dos sacerdotes-magistas), demônios (Espíritos obsessores) e elementais.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Paciência - Você tem?


A PACIÊNCIA
ESE – Cap. IX – Item 7

        A paciência é força poderosa que nos leva à meditação, estendendo o amor de Deus a todos os seus filhos; ela ajuda no comportamento diante da dor e das provações, por saber que o aprendizado será mais vantajoso. Quem sofre com paciência se liberta mais depressa da própria dor; quando a lição é aprendida, ela passa a ser sabedoria.
        Meu irmão, tenha calma em todas as dificuldades, mas não deixe que a resignação se transforme em desleixo. O esforço próprio é dever da criatura em todos os sentidos. Todas as mensagens cristãs incentivam a todos para a conformidade, mas todas elas também nos mostram que devemos perseverar constantemente no bem. Deus estabeleceu leis para favorecer os indisciplinados, porém espera de nós a nossa parte, para o verdadeiro equilíbrio.
        Tente em todos os passos alimentar a coragem, a fé, aquela disposição de vencedor, que as dificuldades irão diminuindo, e a esperança irá se apoderando de você. O maior vencedor é aquele que vence a si mesmo, com plena confiança em Deus, ajustando seus pensamentos em Cristo, para que não lhe falte a Sua companhia nas estradas tortuosas da vida.
        Tenhamos paciência sobremodo ativa, que não ignora o dever, e que sabe se portar diante das necessidades; comecemos conhecendo a verdade, que o seu trabalho é libertar os corações das peias do engano e a consciência da tristeza.
        A paciência bem estruturada é aquela que se transforma em caridade e que começa em nós. Dar o pão a quem tem fome e vestir os nus é a mais fácil benevolência; a mais difícil é o perdão, que esquece as ofensas, fazendo do ofensor um amigo, aquele companheiro que passa a ter prazer em andar conosco.
        A caridade legítima é igualmente a renúncia em favor dos que nos odeiam, mostrando amor por todos os que sofrem...
        Caridade também manchetada de luz é o trabalho honesto, porque é exemplo cristão em favor dos que nos observam em caminho.
        E ainda mais, a benevolência é que sofre com paciência e padece com alegria cristã, agradecendo a Deus pela oportunidade de encontrar a lição, no padecimento. A firmeza no bem são máximas de luz que encorajam os companheiros que viajam conosco na ascensão espiritual.
        Avancemos com Jesus, pedindo a Ele que nos ajude a compreender mais Seus ensinamentos e que cada reencarnação alivie com efeito nossa consciência do fardo pesado de eras pretéritas. Ele, Jesus, veio ao mundo para nos mostrar como se deve viver a paciência e, ainda mais, continua junto de nós para que se faça a vontade de que nenhuma de Suas ovelhas se perca, pois, na verdade, todas elas estão sendo amparadas pelo Seu amor.
        Se você foi chamado para viver perto de alguém que o maltrata, ferindo sua sensibilidade, procure esforçar-se com a paciência, tolerando, mas servindo com a tolerância, fazendo caridade em servir com a vida.
        Os benfeitores espirituais reconhecem, principalmente para os encarnados, que não é fácil o que escrevemos vir a ser transformado em vida; no entanto, não se pode esquecer de se esforçar todos os dias na melhora dos comportamentos, agradecendo a Deus e a Jesus por ter enviado o Consolador prometido, o Espírito da Verdade, abrindo portas para novos entendimentos das coisas espirituais, sobretudo do conhecimento da verdade mais acentuada, na limpeza da consciência e no alívio do coração.
        Peçamos aos Céus que nos ajudem, pela paciência, no avanço para a Luz.

(De “Máximas de Luz”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez - 
 

domingo, 3 de julho de 2011


ESPALHE por todos a alegria que vive
dentro de você.
Seja sua alegria contagiante e viva, a
fim de expulsar a tristeza de todos os que o
cercam.
A alegria é uma tocha de luz que deve
permanecer sempre acesa, iluminando
todos os nossos atos e servindo de guia aos
que se chegam a nós.
Se em você houver luz e você deixar abertas
as janelas de sua alma, por meio da
alegria, todos os que passarem pela estrada
em trevas serão iluminados por sua luz.

Carlos T.Pastorino
Minutos de Sabedoria nr. 286

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