O MAR

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O MAR, O SOL E A GRAMA - Essa linda paisagem da natureza que nossos olhos conseguem enxergar com perfeição, foi Deus que deixou. Muito mais do que admiração, ele quer que nós consigamos preservar, e ensinar aos nossos filhos, netos e bisnetos a importância da Natureza em nossas vidas, bela e pura. Tenhamos respeito pela criação divina meus irmãos, valerá a pena!!

domingo, 4 de setembro de 2011

Direferença entre espiritismo e outras crenças



Espiritismo

O espiritismo popularmente conhecido no Brasil como Doutrina Espírita ou Kardecismo, foi codificado na segunda metade do século XIX pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, que para fins de difusão dessestrabalhos sobre o tema, adotou o pseudônimo de "Allan Kardec".

O termo "kardecista" não costuma ser o usado por parte dos adeptos, que reservam a palavra "espiritismo" apenas para a doutrina tal qual codificada por Kardec, afirmando não haver diferentes vertentes dentro do espiritismo, e denominando correntes diversas de "espiritualistas". Estes adeptos entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só, o que tornaria redundante o uso do termo "espiritismo kardecista". As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas, num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas.

Na obra O Espiritismo na sua mais simples expressão Allan Kardec afirma:

O objetivo essencial do Espiritismo é melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual. “O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”.

No livro O Que é o Espiritismo Kardec esclarece: "O Espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus invólucros materiais. São os seres a que chamamos Espíritos, seres que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens sem que estes o percebam, uma grande influência, e desempenham papel muito ativo no mundo moral e mesmo, até certo ponto, no físico".

O Espiritismo não descobriu nem inventou os Espíritos, como não descobriu o mundo espiritual, no qual se acreditou em todos os tempos; todavia, ele o prova por fatos materiais e o apresenta em sua verdadeira luz, desembarançando-o dos preconceitos e ideias supersticiosas, filhos da dúvida e da incredulidade.

Em O Espiritismo na sua mais simples expressão Kardec ainda esclarece: "As instruções dadas pelos Espíritos de ordem elevada sobre todos os assuntos que interessam à humanidade e as respostas que deram às perguntas que lhes formulamos foram recolhidas e coordenadas cuidadosamente e constituem toda uma ciência, toda uma doutrina moral e filosófica com o nome Espiritismo. O Espiritismo é, pois, a doutrina fundada na existência, nas manifestações e no ensinamento dos Espíritos. Esta doutrina acha-se exposta de maneira completa no Livro dos Espíritos, em seu aspecto filosófico, no Livro dos Médiuns, em sua parte prática e experimental, e no Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu aspecto moral”. Isto posto, vejamos a seguir, consoante as palavras do próprio Codificador, como se entende o tríplice aspecto do Espiritismo, ou seja, ciência, filosofia e religião.

Ciência: Trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal
Filosofia: Devido o estudo que faz do homem, de seus problemas, de sua origem e de sua destinação. Que somos? Donde viemos? Para onde vamos? - eis as clássicas perguntas que a filosofia tradicional sempre formulou e a filosofia espírita responde com notável clareza.
Religião: Estabelece um laço moral entre os homens, conduzindo-os em direção ao Criador, mediante a vivência dos ensinamentos morais do Cristo.
Candomblé, Quimbanda e Umbanda

 No imaginário popular, especialmente daqueles pouco informados sobre estas religiões, Candomblé, Kimbanda, Umbanda são “tudo a mesma coisa”, “tudo macumba!”, não reconhecendo cada uma como credo distinto, como se não houvesse diferença entre suas teologias, liturgias e origens históricas. Porém, o estudo, ainda que superficial revela que as três não se confundem; ao contrário, diferem significativamente em suas características essenciais e o único fato que têm em comum é a adoção de elementos da cultura religiosa afro-brasileira e, por brasileira, entenda-se catolicismo no molde português colonial.


Diferenças em Linha Gerais
Candomblé, Quimbanda e Umbanda distinguem-se:


1. pelas natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas;
2. pelos procedimentos do culto;
3. pelos elementos culturais componentes do sincretismo;
4. e, finalmente, pelo uso que se faz das forças metafísicas acionadas.

Considerando estes aspectos, notar-se-á, imediatamente, que o Candomblé difere da Quimbanda e da Umbanda de forma mais enfática enquanto Quimbanda e Umbanda são muito mais próximas.

No Candomblé , os cultuados, os Orixás (ou Orijás) são considerados deuses; na Quimbanda e na Umbanda, ainda que o culto também invoque e evoque Orixás, estes são considerados meros espíritos ancestrais mais antigos ao lado de numerosas outras entidades representativas de ancestrais mais modernos e/ou contemporâneos.

No Candomblé,  os deuses, desde de sua origem em terras africanas, também são ancestrais porém sua antiguidade remonta a tempos imemoriais. São como os heróis e deuses gregos, grandes reis, guerreiros e personagens que viraram mitos, foram mitificados e, assim, alcançaram a condição de divindades.  O mesmo processo que originou o panteão greco-romano. Muito além da fantasia popular, os deuses gregos também foram personagens fundadores de Civilizações, de um tempo antediluviano, como Poseidon (ou Netuno) que, segundo a tradição relatada por Platão, em Crítias, foi o último rei Atlante da última grande ilha remanescente da lendária Atlântida.

Na Quimbanda e na Umbanda , os ancestrais são vistos como antepassados mesmo, pessoas mortas, homens e mulheres proeminentes e/ou sábios ou, ainda, perversos. São Espíritos que baixam no culto (evocação, sem incorporação) ou incorporam nas pessoas (invocação) a fim de atuar no mundo dos vivos.

A Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso claramente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal e, além de para espíritos humanos desencarnados, como na Umbanda, também se utiliza de seres não-humanos: larvas ([criações da mente dos sacerdotes-magistas), demônios (Espíritos obsessores) e elementais.

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